As cores verde, amarelo, vermelho e preto da bandeira da Jamaica, país
caribenho que é o berço do reggae, tomaram conta do plenário da Câmara
nesta sexta-feira (10), dia da semana em que normalmente a Casa fica
esvaziada de deputados. No ano passado, a Câmara aprovou uma mudança no Regimento Interno para
realizar sessões ordinárias apenas de terça a quinta-feira. As segundas
e sextas ficam reservadas para sessões de debates ou para sessões
extraordinárias, como a da próxima segunda-feira, convocada pelo
presidente Henrique Alves (PMDB-RN) para votação da MP dos Portos.
Nesta sexta, parlamentares, integrantes de movimentos sociais e uma
ministra homenagearam o estilo musical como forma de celebração do Dia
Nacional do Reggae. Em vez de discursos, ressoou no plenário o ritmo
popularizado por Bob Marley. Músicos convidados pelos deputados
interpretaram clássicos como "No woman no cry", de Marley. A ministra da Secretaria de Igualdade Racial, Luiza Bairros, representou o governo federal na sessão solene. Autor do projeto que instituiu o dia do reggae, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF),
também prestigiou o ato cultural no parlamento. Rollemberg contou que
sua relação com o reggae surgiu, em 1996, época em que ele comandava a
Secretaria de Turismo do Distrito Federal. Na ocasião, relatou o
parlamentar, ele ajudou a promover a divulgação do primeiro álbum da
banda de reggae Natiruts, grupo local que alcançou fama no país. “É um ritmo que eu, particularmente, gosto muito. Eu e meus filhos
escutamos e todos nós gostamos. Compreendemos no reggae muito mais do
que música. É um movimento que busca efetivar direitos, especialmente os
dos negros. E faz isso em uma cultura e manifestação de paz e
convencimento pela arte”, destacou. Autoridades homenagearam o Dia Nacional do Reggae um grupo de músicos interpretou clássicos como "No Woman No Cry".
Fonte: G1.com
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