Mo Kalamity cresceu rodeada de música ecléctica: descobriu o reggae, a soul music e os estilos afro-americanos e jamaicanos dos anos 60 e 70. Entre tantos, ela escolheu o reggae rebelde e militante para exprimir os temas que lhe são caros.
Viveu encontros musicais diversos, como em 2000 e 2001, em que foi corista do cantor reggae King Malik. Decide então investir na sua carreira a solo e cria melodias a que cola lírica também da sua autoria em que estende uma ponte com África. Poemas, a maioria em inglês, em que apregoa a tolerância e o amor, mas também denuncia o egoísmo e a indiferença do mundo actual.
Em 2003, conhece Johnson, ex-líder do grupo Exode, e sua companheira Anne, ambos compositores que a ajudarão a aprimorar as suas criações. A partir de então Mo Kalamity, acompanhada da banda The Wizards - Anne (teclados e coros), Benoît (baixo), Franck Boré (guitarra), mais tarde substituído Kubix, Kael (guitarra rítmica e coros), Mano (bateria), e Yann Cléry (flauta) – desenvolve uma identidade musical particular, que mescla reggae e soul music.
Seguem-se dois anos de concertos pela Europa e, em 2006, grava o primeiro disco, « Warriors of light ». Colabora depois do lançamento desse álbum com vários artistas do mundo reggae - Junior Cony, Barbes D, entre outros -, para em 2008 e 2009, participar nos projectos colectivos Voix Libres e « African Reggae », este último da famosa editora Putumayo.
Também em 2009 chega ao mercado o segundo disco de Mo Kalamity & The Wizards, «Deeper Revolution». Um álbum em que a cantor de origem cabo-verdiana se impõe como revelação feminina do reggae graças à sua voz suave com influências da soul music e dos blues e à poesia contestatária e de apelo social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário