terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Nelson Mandela: A convicta luta que contagiou o reggae mundial!



 O homem que doou a maior parte de sua vida em prol da igualdade racial, faleceu aos 95 anos no último dia 5 de dezembro de 2013. Nelson Mandela lutou pelo bem da humanidade, independente de cor ou credo, porém suas convicções lhe custaram não só sua saúde, mas também sua liberdade. 
Foram injustos 27 anos de prisão, além de uma tuberculose que contraiu durante sua detenção na prisão de Robben Island. A força e o foco do maior líder da África Negra era tanta, que na época grandes bandas de reggae (e também de outros gêneros) fizeram diversas músicas não só sobre a reprovação ao Apartheid, como também a favor da libertação de Mandela. Uma das principais lutas de Mandela foi contra o APARTHEID, absurdo regime separatista que tinha como filosofia a segregação racial. No regime, a minoria branca na África do Sul tinha mais e melhores direitos do que negros. Com o Apartheid e todo sentimento de indignação, a violência e os embargos comerciais começaram, e com os protestos se intensificando não demoraria para que o governo fosse atrás do líder do movimento. Mandela. O regime durou longos 45 anos, de 1948 à 1993. Apesar de líder, Madiba, como ele era chamado, era incisivo, objetivo, mas não agressivo. Com instrução e bem articulado, seus discursos eram sua principal arma, mas vivendo num regime racista qualquer movimento gracioso era passivo de cadeia. Em 1963, Madiba foi preso. Foram 27 anos encarcerados, sendo 18 anos em Robben Island (Ilha de Robben), costa da Cidade do Cabo, e mais 9 anos em Pollsmoor, no continente. A cadeia enfraqueceu o corpo do líder, mas não seu espírito. Mandela contraiu tuberculose. Perdeu sua mãe em 1968 e seu filho mais velho um ano depois, sendo proibido de assistir aos dois funerais. Mesmo com o peso psicológico, chegou a se formar em 1989 - ainda na prisão - pela Universidade da África do Sul.Este período de confinamento fez Mandela se tornar um ícone, e solidificou ainda mais sua imagem de liderança. Justamente aí que a classe artística tomou frente não só sobre à queda do Apartheid, mas também sobre a libertação imediata de Mandela, que de fato aconteceu somente em 1990, no dia 11 de fevereiro.



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